Olha o que vai acontecer com quem não fez a prova de vida no INSS!

O INSS divulgou na quarta-feira (20) sua abordagem em relação aos beneficiários que ainda não comprovaram sua situação de vida.

Um total de 4,3 milhões de indivíduos não foram identificados nos registros do INSS. Esses incluem aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios de longa duração, os quais foram notificados por meio do aplicativo Meu INSS.

Normalmente, quando o INSS solicita algo, os segurados prontamente procuram uma agência para resolver a questão. Contudo, desta vez não será necessário, pois nenhum benefício será bloqueado até o final de 2024 devido à falta da prova de vida.

“A gente tem feito os batimentos em uma periodicidade mais curta. Mas a cada dez meses, certamente, o Seu Antônio, nosso segurado, o aposentado, ele vai ter testado a validade, se ele está vivo, e nós vamos descobrir isso, não impondo novamente ‘o brasileiro tem que vim dizer que está vivo’. Nós vamos atrás para descobrir que ele está vivo”, explicou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

Governo federal suspende até o fim do ano bloqueio de benefícios do INSS por falta de prova de vida

A prova de vida consiste em uma verificação regular para garantir que o beneficiário está vivo e, portanto, apto a continuar recebendo os benefícios do INSS aos quais tem direito.

No início de fevereiro, o INSS anunciou que cerca de 4,3 milhões de beneficiários precisavam realizar a prova de vida, pois a autarquia não pôde confirmar a vida deles apenas com base em dados de outras fontes.

Essa divulgação levou a um aumento na procura por atendimento presencial nas agências da Previdência. Em resposta à repercussão, o INSS emitiu um comunicado enfatizando que ele próprio iria realizar uma busca ativa, e que os aposentados pensionistas não precisavam comparecer aos bancos ou agências do INSS.

Mesmo nos casos em que todas as tentativas do INSS para confirmar a vida do beneficiário foram esgotadas, o benefício não era imediatamente bloqueado ou suspenso. Isso ocorre porque o INSS dá um prazo de 60 dias para o segurado realizar a prova de vida e, caso não haja confirmação, a autarquia pode tentar uma verificação presencial no local de residência do beneficiário.

Com a portaria do ministério, o benefício não será suspenso até o final de 2024, mesmo se todas as tentativas de comprovação forem esgotadas.

“Se não conseguirmos [entrar em contato], nós vamos fazer o acesso a nós irmos nas casas das pessoas. Nós temos o endereço das pessoas, estão cadastradas. Então, o segurado hoje não precisa fazer absolutamente nada. Se ele quiser fazer pelo Meu INSS, aquela biométrica, nem todo tem celular, nem todo mundo domina, então não é obrigado, mas ele quiser fazer, ótimo. Mas não é obrigação dele. O segurado não tem obrigação de fazer prova de vida”, garante Stefanutto.

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