Novo RG do Brasil: Milhões já foram emitidos, mas esses três estados estão atrasados

O novo Registro Geral (RG) do Brasil representa um avanço no cenário de identificação civil, buscando modernizar e unificar o processo em todo o território nacional. Desde 11 de janeiro, todos os estados brasileiros estão aptos a emitir uma nova carteira de identidade, que conta com versão digital e impressa, sem custos para a primeira via impressa.

Uma iniciativa, coordenada pelo Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, já conseguiu a emissão de mais de 3,5 milhões de novas carteiras, representando uma mudança na forma como os cidadãos brasileiros se identificam. A proposta é consolidar vários documentos em um único, proporcionando maior praticidade e agilidade no acesso aos serviços públicos e transações cotidianas.

Um dos aspectos inovadores da nova carteira de identidade é a sua versão digital, que pode juntar outros documentos do cidadão, como a Carteira de Motorista, Número de Identificação Social-NIS, Cartão Nacional de Saúde, Título Militar e Carteira de Trabalho. Contudo, para incluir esses documentos na versão digital, é necessário apresentá-los no momento da emissão.

A transição para o novo modelo não tem sido isenta de desafios

A mudança no número de registro, utilizando agora o Cadastro de Pessoa Física (CPF) em substituição ao antigo número de registro geral (RG), gerou algumas dificuldades. Alguns cidadãos relacionam impedimentos na abertura de contas bancárias com o novo documento, mas o Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos esclarece que, de acordo com a legislação vigente, não há prejuízo para o cidadão.

As carteiras de identidade antigas continuarão válidas até 23 de fevereiro de 2032, proporcionando um período de transição para a adoção plena do novo modelo. A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) afirmou não ter registro de dificuldades na abertura de contas com uma nova carteira de identidade.

No entanto, a implementação do novo RG enfrentou atrasos em três estados: Amapá, Bahia e Roraima. A Bahia justifica que está em fase de implementação, com previsão de conclusão em 31 de maio de 2024. No Amapá, a Polícia Científica informa que o novo modelo será expedido a partir de março deste ano, após a migração para um novo software. O governo de Roraima não se manifestou até o momento.

A expectativa é que, no futuro, a utilização desse documento facilite o acesso aos serviços públicos, como o agendamento de consultas no SUS, de maneira mais ágil e eficiente.

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