NASA revela que asteroide do ‘fim do mundo’ está em rota com a Terra

A NASA confirmou que o asteroide Bennu, com potencial destrutivo equivalente a 22 bombas atômicas, está em trajetória que pode colidir com a Terra. A previsão para essa possível colisão é 24 de setembro de 2182, e a data tem gerado crescente preocupação na comunidade científica.

O asteroide se aproxima da Terra a cada seis anos, aumentando a urgência de desenvolver estratégias para mitigar o risco. Veja mais detalhes a seguir.

Bennu: o perigo cósmico

Bennu, um dos asteroides mais vigiados pela NASA, apresenta uma trajetória que preocupa devido à sua capacidade destrutiva. A missão OSIRIS-REx, lançada em 2016, tem como objetivo estudar Bennu em detalhes e coletar amostras para entender sua composição e encontrar soluções para desviar o asteroide.

A sonda retornou com 121,6 gramas de material, revelando descobertas significativas, incluindo a presença de água, que sugere um possível passado ligado a um ambiente oceânico.

Composição e desafios de desvio

A tarefa de desviar Bennu não é simples. A NASA está na fase final da missão OSIRIS-REx, focada em desenvolver métodos para alterar a trajetória do asteroide e evitar um impacto potencialmente catastrófico.

As amostras coletadas mostraram a presença de minerais argilosos, carbono e nitrogênio, elementos essenciais para a vida, e indicam que Bennu pode ter se desprendido de um antigo mundo oceânico, hoje inexistente no sistema solar.

A ameaça e a resposta da NASA

Embora asteroides já tenham colidido com a Terra no passado, a ameaça de Bennu é distinta devido à previsão exata de impacto e ao conhecimento antecipado de sua trajetória.

A NASA continua a analisar as amostras e a buscar soluções para modificar a rota do asteroide. A missão OSIRIS-REx é crucial para entender e mitigar os riscos associados a Bennu e outros asteroides.

Preparação para o futuro

A capacidade de desviar Bennu representa uma das maiores prioridades da NASA, visto que o impacto de um asteroide com o poder de 22 bombas nucleares teria consequências devastadoras para o planeta.

A missão oferece uma oportunidade única para aprimorar as estratégias de defesa planetária e melhorar a nossa compreensão dos riscos astronômicos. A colaboração internacional e a evolução das técnicas de defesa serão essenciais para enfrentar ameaças futuras.

O mundo observa atentamente os avanços da NASA, ciente de que a proteção da Terra contra asteroides como Bennu pode depender das descobertas atuais e da eficácia das estratégias desenvolvidas para prevenir uma colisão.

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