Fim do Disney+? Streaming vira fracasso no Brasil e corre contra o tempo para se salvar

Entrando em uma nova fase no mercado brasileiro, o Disney+ apresenta uma série de mudanças significativas visando recuperar seu espaço na competição acirrada dos streamings. Após um período de baixa performance em terras brasileiras, o famoso serviço de streaming passa por uma reestruturação completa, incluindo a absorção de outro serviço da casa, o Star+, e ajustes em sua política de preços.

Desde sua chegada em novembro de 2020, o serviço tentou ganhar o público com um catálogo rico em clássicos e poucos lançamentos de novos conteúdos. Contudo, as estratégias iniciais não se mostraram eficazes, levando a uma revisão drástica para reverter esse cenário. 

O que motivou as mudanças no Disney+ Brasil

Um dos principais fatores que levaram à reestruturação do Disney+ foram os resultados pouco animadores em termos de participação de mercado. Segundo dados de maio de 2024 da Kantar Ibope Media, o Disney+ alcançou apenas 0,2% de share em vídeo online, um número significativamente inferior quando comparado a gigantes, como YouTube e Netflix. Tal performance abaixo do esperado pressionou a empresa a repensar sua abordagem no mercado brasileiro.

Confirmada, a união entre Disney+ e Star+ é uma tentativa de fortalecer o catálogo disponível aos usuários. O Star+, que inclui conteúdos voltados ao público adulto e transmissões esportivas da ESPN, não havia conseguido uma posição destacada, e sua oferta conjunta pode enriquecer a diversidade de escolhas oferecidas aos assinantes. Além disso, a Disney espera que essa fusão simplifique a experiência do usuário ao concentrar diversas opções em uma única plataforma.

Novos preços para os assinantes

Além da fusão de serviços, o Disney+ introduziu um novo reajuste nos preços de suas assinaturas. O plano Padrão passará a custar R$ 43,90, enquanto o Premium será ajustado para R$ 62,90. Esses novos valores colocam o Disney+ na faixa de preço superior comparada com outros competidores, como a Netflix, cujo plano mais caro está em R$ 59,90.

Este ajuste de preço vem como parte da estratégia para reavivar o interesse pelo serviço, embora possa ser um desafio considerando a sensibilidade do consumidor brasileiro a aumentos.

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