Filho de Eliza Samudio e Bruno realizou sonho da mãe morta pelo pai

Eliza Samudio, antes de perder a vida de forma trágica, compartilhou com sua mãe, Sonia Fátima Moura, um sonho especial para seu filho Bruninho, hoje com 14 anos. Esse e outros detalhes comoventes de sua história são tema do documentário “A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio”, lançado nesta quinta-feira (26) pela Netflix.

Sonia recorda que Eliza tinha a ambição de ver Bruninho se tornar um grande goleiro. “Ela falava que o filho dela ia ser goleiro. ‘Você vai ser jogador, você vai ser goleiro, mas você vai ser top dos tops’. Era o tempo inteiro zelando, cuidando, pra não ficar sujo, sabe? Banho, comida, tudo na hora”, relembra a avó em seu depoimento emocionante no documentário.

Eliza Samudio era uma jovem modelo com muitos sonhos e desejos para sua vida e para a vida de seu filho. A história dela é marcada pela coragem e pela luta incansável que manteve contra o ex-goleiro Bruno Fernandes, que negava ser o pai de Bruninho e a ameaçava constantemente. Em julho de 2010, Eliza foi assassinada aos 25 anos, e seu corpo nunca foi encontrado.

Como Bruninho realizou o sonho da mãe

Apesar de todas as adversidades, Bruninho conseguiu seguir em frente e realizar o sonho que sua mãe tinha para ele. Hoje, ele joga como goleiro, assim como Eliza desejava. Ele foi contratado pelo Atlético Paranaense e atualmente integra o time do Botafogo, mostrando que o legado de força e resiliência de Eliza vive através de seu filho.

Documentário “A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio”

O documentário lançado na Netflix reúne depoimentos emocionantes, vídeos e entrevistas inéditas para lançar luz sobre a luta e as tragédias que Eliza enfrentou. Uma reportagem antiga mostra Eliza, grávida, discutindo sua esperança e medo pela futura maternidade, revelando o lado mais humano e frágil dessa história.

O goleiro Bruno foi condenado por homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza. Embora condenado a uma longa pena, Bruno foi liberado em liberdade condicional em janeiro do ano passado. Este desfecho causa revolta e indignação, pois muitas pessoas acreditam que a justiça não foi plenamente feita.

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