Doença de Adriane Galisteu tem zumbido no ouvido como um dos sintomas

A otosclerose, doença que afeta a audição de Adriane Galisteu, foi tema de discussão em sua participação no podcast PodCringe. [Veja vídeo ao final da matéria].

A condição, que provoca o enrijecimento do tecido ósseo no ouvido, pode resultar em perda auditiva progressiva, além de sintomas como tontura e zumbido.

Como a otosclerose afeta a audição

De acordo com o Dr. Luciano Gregório, médico otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Einstein, o processo de transmissão sonora envolve a vibração do tímpano, que movimenta uma cadeia de ossos até atingir a cóclea, órgão responsável pela audição.

Na otosclerose, uma alteração no metabolismo ósseo leva à formação de uma placa de osso, que interfere na passagem do som para a cóclea, resultando em dificuldade ou perda auditiva.

Em alguns casos, a doença pode estar associada à perda neurosensorial, devido à redução do impulso nervoso da audição. O diagnóstico da otosclerose é feito por meio de um exame de audiometria, mas a causa da doença ainda é desconhecida.

Adriane Galisteu fala sobre a doença

Galisteu relatou sintomas como perda de equilíbrio e a presença de um “apito” constante, o que está alinhado aos sintomas descritos por especialistas. “Eu devo ter perdido uns 60% da audição já”, revelou a apresentadora.

Possíveis causas e tratamentos

A origem da otosclerose ainda não é clara. Entre as teorias, há a possibilidade de ser uma condição autoimune, hereditária ou resultante de uma infecção viral. Alterações metabólicas e nos tecidos que vibram no ouvido também são consideradas potenciais causas.

Embora Galisteu tenha mencionado que não há tratamento, o Dr. Gregório explica que existem opções, como o uso de medicamentos que reduzem a densidade mineral óssea, aparelhos auditivos e, em alguns casos, a cirurgia.

A cirurgia, conhecida como estapedotomia, consiste na substituição do osso afetado por uma prótese, permitindo o retorno à audição normal. No entanto, o procedimento envolve riscos, como a possibilidade de perda auditiva ou tontura se a prótese se deslocar.

Ainda segundo o médico, a otosclerose afeta mais mulheres do que homens, sendo a proporção de três mulheres para cada homem, e ocorre geralmente na fase adulta.

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