Presidente do Banco Central vai perder R$ 18.887,14 e pensa em novo emprego

Ao se aproximar do final de seu mandato no Banco Central do Brasil, previsto para o fim de 2024, o presidente Roberto Campos Neto já delineia seus próximos passos no setor financeiro. Pela presidência do BC, recebe exatos R$ 18.887,14 por mês. Entre os futuros projetos destacam-se a criação de um banco operando exclusivamente com criptomoedas e a colaboração em fundos de investimento internacionais focados em criptoativos.

Essas novas perspectivas vêm após a passagem de seis meses de “quarentena” requerida pela sua saída do Banco Central, período determinado pelo sistema regulatório brasileiro para evitar conflitos de interesse. Durante esse intervalo, Campos Neto planejou cuidadosamente como sua experiência e suas visões sobre o uso da tecnologia blockchain podem continuar influenciando o mundo das finanças.

Por que Roberto Campos Neto aposta em um banco blockchain?

Campos Neto enxerga na tecnologia blockchain a chave para uma revolução no sistema financeiro. Durante seu mandato no Banco Central, ele posicionou o Brasil na frente de inovações, como o PIX e o Open Finance, e introduziu a agenda BC#, que prioriza a inovação digital nas regulamentações financeiras do país.

No cenário atual, o Brasil ainda enfrenta barreiras regulatórias que limitam a plena adoção de criptoativos no mercado financeiro. Apesar disso, a visão de Campos Neto para um banco funcional baseado em blockchain, atuando com criptomoedas e stablecoins, reflete um grande otimismo e uma direção clara para a futura integração destas tecnologias nas práticas financeiras convencionais do país.

Além de sua aspiração em estabelecer um banco em blockchain, Campos Neto manifestou interesse em colaborar com fundos de investimento norte-americanos que operam no mercado de criptoativos. Roberto Campos Neto também foi sondado por grandes instituições financeiras, como Itaú e BTG Pactual, para assumir posições significativas. 

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