Risco de contaminação: 3 azeites foram PROIBIDOS às pressas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável pela regulação e fiscalização de diversos produtos e serviços no Brasil, com o objetivo principal de proteger a saúde dos brasileiros.

A agência frequentemente retira de circulação produtos nocivos, como no caso das três marcas de azeite que serão abordadas a seguir.

Anvisa proíbe comercialização de 3 azeites às pressas

A Anvisa desempenha um papel crucial, tanto autorizando quanto proibindo o consumo e uso de produtos e serviços. Nos anos de 2021, 2022 e 2023, a agência proibiu a venda de três marcas conhecidas de azeite, que foram rapidamente retiradas dos supermercados.

O azeite é um produto essencial na cozinha, utilizado para fritar, temperar e em várias outras funções culinárias.

Ele é benéfico para a saúde, sendo rico em vitaminas e mais saudável que o óleo de soja, por exemplo. No entanto, as três marcas a seguir foram proibidas devido a riscos identificados pela Anvisa.

1 – Azeite de Oliva da marca Quinta da Beira

Segundo o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Anvisa proibiu todos os lotes do Azeite de Oliva da marca Quinta da Beira, fabricado pela empresa Felicita Importadora e Distribuidora de Alimentos, através da Resolução-RE n° 4.750 de 21 de dezembro de 2021.

A proibição foi motivada por resultados insatisfatórios nos parâmetros de qualidade da Anvisa, relacionados às matérias-primas utilizadas e ao controle de identificação e registro na linha de envase dos produtos, apresentando risco de adulteração e composição desconhecida.

A empresa declarou na época que estava tomando as providências legais necessárias para reparar os danos e que continua operando normalmente, comercializando outros produtos, como óleos temperados e mistos.

2 – Azeite Alentejano, fabricante desconhecido

Em 14 de janeiro de 2022, a Anvisa proibiu a marca de azeite Alentejano, cuja produção era feita por uma empresa desconhecida. A decisão foi baseada em um ofício da vigilância sanitária do Rio de Janeiro, que informou a Anvisa sobre a irregularidade.

A produção irregular do azeite apresentava riscos fatais aos consumidores, e os rótulos continham informações falsas sobre a origem, distribuição e fabricante do produto. A empresa mencionada no rótulo, Brazilha Comércio Importação Exportação Eireli, estava inativa e sua localização era desconhecida.

3 – Azeite Vincenzo

Em 11 de outubro de 2023, a Anvisa proibiu o lote n° 19227 do Azeite de Oliva Extravirgem da marca Vincenzo, fabricado pela empresa TRL Internacional Importadora e Exportadora EPP.

A proibição ocorreu devido a resultados insatisfatórios nos índices de refração e iodo WIJS, conforme análise do Laboratório de Saúde Pública Noel Nutels.

Um índice de refração inadequado pode indicar a presença de outros óleos ou substâncias, enquanto um índice de iodo WIJS incorreto pode revelar óleos mais saturados, menos saudáveis. O excesso de iodo pode causar problemas de saúde, como náuseas, vômitos e dores abdominais.

Este problema foi identificado em um único lote, e o produto voltou a ser comercializado normalmente após as medidas corretivas. Até o momento, não há um posicionamento oficial da empresa mencionada, mas o espaço permanece aberto para que ela possa apresentar sua versão dos fatos.

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