Um socorro urgente frente à maior seca da história para grupo de brasileiros

Uma crise climática tem atingido diversas regiões do Brasil, afetando comunidades inteiras. Um dos grupos que mais sofre com essa situação são os pescadores artesanais. Para amenizar os impactos da seca prolongada, o governo federal está planejando um auxílio emergencial específico para esses trabalhadores.

O Ministério do Desenvolvimento Social está liderando essa iniciativa, buscando soluções para garantir a subsistência dos pescadores que dependem da pesca para viver. A ideia é antecipar o pagamento do Seguro Defeso, um benefício normalmente concedido durante a piracema.

O ministro Wellington Dias anunciou essa medida como uma resposta emergencial à crise hídrica que afeta, principalmente, a região Norte do Brasil. A seca tem prejudicado a pesca, tornando inviável a atividade que sustenta milhares de famílias.

Como o Seguro Defeso será antecipado

O Seguro Defeso é um benefício concedido aos pescadores artesanais durante a piracema, um período específico para a reprodução dos peixes, em que a pesca é proibida. Geralmente, esse período ocorre de novembro a março, e o governo oferece um auxílio financeiro aos pescadores impossibilitados de pescar.

Com a seca prolongada, a situação se agravou de tal forma que a pesca se tornou inviável mesmo fora da piracema. Por isso, o governo decidiu antecipar o pagamento do Seguro Defeso, transformando-o em um auxílio emergencial temporário. Esse benefício será pago por cerca de dois meses para garantir a sobrevivência dos pescadores e de suas famílias.

Situação no Norte

A região Norte do Brasil é uma das mais afetadas pela crise hídrica. Estados como Amazonas, Acre, Rondônia, Pará e Amapá enfrentam uma seca sem precedentes, comprometendo a principal atividade econômica de diversas comunidades ribeirinhas: a pesca artesanal.

Em Parintins, no Amazonas, por exemplo, as comunidades ficaram isoladas devido ao baixo nível das águas, praticamente paralisando a pesca. O governo está agilizando a antecipação de outros benefícios sociais, como o Bolsa Família no estado do Amazonas, com R$ 494 milhões previstos para serem distribuídos até o dia 17 de setembro de 2024.

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