Terra vai receber visita de asteroide maior que a Torre Eiffel

Em abril de 2029, a Terra presenciará a passagem do asteroide 99942, conhecido como ‘Apophis’, um corpo celeste maior que a Torre Eiffel.

Com 375 metros de diâmetro, ele se aproximará a apenas 32 mil km do nosso planeta, proporcionando um espetáculo raro e fascinante que poderá ser observado em diversas partes da Europa, África e Ásia. Apesar da proximidade, a Agência Espacial Europeia (ESA) garante que não há risco de colisão.

Planeta Terra.
(Imagem: Emre Okutan/Shutterstock)

O Fenômeno e suas implicações na Terra

O asteroide Apophis, com suas impressionantes dimensões, é maior que a Torre Eiffel, que tem 324 metros de altura. Sua passagem tão próxima da Terra é um evento raro, ocorrendo a cada 10 mil anos, segundo cientistas.

A proximidade do asteroide permitirá que ele seja observado a olho nu em algumas regiões, oferecendo uma oportunidade única para astrônomos e entusiastas do espaço.

A Agência Espacial Europeia e outras agências espaciais ao redor do mundo estão aproveitando essa rara oportunidade para estudar Apophis de perto.

A missão Ramses será fundamental nesse processo, utilizando uma sonda espacial para acompanhar a trajetória do asteroide durante sua aproximação máxima. Esta missão tem como objetivo coletar dados detalhados que ajudarão a entender melhor as ameaças espaciais e aprimorar as estratégias de defesa planetária.

Missão Ramses e a Defesa Planetária

A missão Ramses é um marco significativo na exploração espacial e na defesa planetária. A sonda espacial que compõe a missão está equipada para monitorar a trajetória do asteroide Apophis e coletar dados essenciais sobre sua composição, estrutura e comportamento. Essas informações serão cruciais para desenvolver métodos eficazes de defesa contra possíveis ameaças futuras vindas do espaço.

Além de estudar Apophis, a missão Ramses também tem a ambição de identificar outros asteroides potencialmente perigosos durante sua operação.

Os asteroides são corpos celestes menores que orbitam o Sol, formados por rochas e metais remanescentes da criação do Sistema Solar, há cerca de 4,6 bilhões de anos. Com formas irregulares e crateras resultantes de colisões, eles diferem dos planetas em tamanho, mas podem representar ameaças significativas dependendo de suas trajetórias.

A missão, portanto, não apenas busca entender Apophis, mas também aprimorar as capacidades humanas de detectar e, eventualmente, desviar ou destruir asteroides que possam representar um perigo real para a Terra.

A colaboração internacional e o avanço tecnológico são essenciais para essas iniciativas, e a passagem de Apophis oferece uma chance única para testar e melhorar essas estratégias.

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