Suspeito de causar incêndio em fazendas de Goiás recebeu R$ 300

Um homem foi preso no sábado, 24 de agosto, suspeito de provocar um incêndio que devastou cerca de 700 hectares de fazendas nas regiões de Caiapônia, Piranhas e Bom Jardim de Goiás.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Militar, o suspeito confessou ter ateado fogo propositalmente em uma pastagem após receber a quantia de R$ 300 de um mandante, cuja identidade ainda não foi revelada.

O incêndio, considerado criminoso, mobilizou uma força-tarefa composta pelo Corpo de Bombeiros e aproximadamente 50 produtores rurais para combater as chamas que ameaçavam se alastrar por outras propriedades.

Suspeito de causar incêndio em fazendas de Goiás recebeu R$ 300
(Imagem ilustrativa: Pixabay)

Ação Criminosa e Prisão do Suspeito

O incêndio teve início na tarde de quinta-feira, 22 de agosto, e rapidamente se espalhou, atingindo entre cinco a sete fazendas na região. Durante um patrulhamento na BR-158, em Bom Jardim de Goiás, policiais flagraram o homem ateando fogo em um pasto, o que levou à sua prisão em flagrante.

O suspeito, cuja identidade não foi divulgada, foi encaminhado ao presídio de Aragarças e deverá responder pelo crime previsto no artigo 250 do Código Penal Brasileiro, que trata de “causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física, ou ao patrimônio de outrem”.

Além dele, o indivíduo que supostamente pagou os R$ 300 também foi preso, embora sua identidade e os motivos para iniciar o incêndio ainda não tenham sido revelados pelas autoridades. O g1 tentou entrar em contato com a defesa do suspeito, mas não obteve resposta até o momento.

Consequências do Incêndio e Rescaldo

O incêndio provocou grandes prejuízos materiais e ambientais. De acordo com os relatos de fazendeiros locais, vários animais foram queimados vivos pelas chamas, o que reforça o caráter devastador do crime.

Jean Kleiton, um dos fazendeiros da região, afirmou que a comunidade rural se uniu para combater o fogo, com produtores que não foram diretamente afetados também contribuindo com equipes e caminhões para ajudar no combate às chamas. “Se não ajudar, o fogo pode chegar até eles”, explicou Jean, destacando a solidariedade entre os produtores.

O Corpo de Bombeiros informou que o incêndio foi finalmente controlado, e que a operação de rescaldo, que consiste em apagar os focos remanescentes, estava prevista para ser concluída no domingo, 25 de agosto. A polícia e os bombeiros continuam em alerta para a possibilidade de novos focos na região, realizando varreduras contínuas.

O caso acende um alerta sobre a gravidade dos incêndios criminosos em áreas rurais, especialmente em períodos de seca, quando as condições são extremamente propícias para a rápida propagação das chamas.

As autoridades reforçam a importância de denúncias e da cooperação entre fazendeiros e órgãos de segurança para prevenir tragédias como essa, que não só causam prejuízos materiais incalculáveis, mas também colocam em risco vidas humanas e animais.

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