Quem tem hérnia de disco pode se aposentar?

A hérnia de disco é uma condição de saúde entre os brasileiros, muitas vezes decorrente do processo natural de envelhecimento do corpo. Esta doença degenerativa pode, contudo, ser acelerada por más condições de trabalho, levando em um quadro que, em alguns casos, resulta em incapacidade.

O impacto da hérnia de disco na vida profissional e a possível necessidade de aposentadoria despertam questionamentos sobre os direitos dos indivíduos acometidos por essa condição.

A hérnia de disco, por si só, não garante direito à aposentadoria. O critério determinante é a incapacidade para o trabalho resultante dessa condição. Para que uma pessoa com hérnia de disco possa se aposentar por invalidez, é importante que exista uma incapacidade total e permanente que a impeça de desempenhar suas atividades laborais.

Solicitação da aposentadoria

O processo de solicitação de aposentadoria por invalidez envolve uma etapa de perícia médica realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa avaliação médica busca comprovar a permanência da incapacidade do trabalhador, sendo fundamental para a concessão do benefício.

No intuito de obter êxito na perícia do INSS relacionada à hérnia de disco, é necessário reunir uma documentação médica. Laudos e atestados médicos são importantes, porém, podem não ser suficientes. Radiografias (raio-x) ou exames mais detalhados, como ressonância magnética, são indispensáveis, pois fornecem ao perito uma visão mais aprofundada da gravidade da situação.

A hérnia de disco gera incapacidade principalmente quando os discos intervertebrais, estruturas gelatinosas entre as vértebras da coluna, se deslocam de sua posição original. Esse deslocamento pode resultar na compressão de nervos na região, ocasionando dores, formigamentos e outros sintomas associados. Nas regiões mais comuns afetadas, como a lombar e cervical, os sintomas podem se manifestar nos membros superiores (braços) ou inferiores (pernas), dependendo da localização específica da hérnia.

A busca por orientação médica especializada e o acompanhamento adequado são essenciais para o manejo e tratamento dessa condição, bem como para a garantia dos direitos previdenciários daqueles que enfrentam esse desafio.

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