Presidente do Ibama está aterrorizado com acontecimentos no Brasil

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, chamou atenção recentemente para a complicada situação climática que o Brasil está enfrentando. Segundo ele, os incêndios florestais, que têm sido constantes, não dão indícios de recuar até pelo menos meados de outubro. Isso é alarmante para as autoridades e para o meio ambiente, que sofre as consequências diretas desses eventos extremos.

“Como estou te dizendo, é previsão, é uma situação extrema. A La Niña já era para estar operando no sistema, já era para a gente estar numa outra situação. Essa semana a frente fria deve durar até quarta feira, mas já está entrando uma nova onda de calor, então a gente tá bastante assustado com isso, inclusive porque uma nova onda de calor está se formando com muita força e deve ser sentida no Brasil inteiro a partir de quarta-feira”, afirmou. 

Nas últimas semanas, várias regiões do país têm experimentado temperaturas extremas e, em muitas áreas, os incêndios florestais têm se tornado uma constante, afetando tanto a biodiversidade quanto a qualidade do ar. O presidente do Ibama destacou que a influência desses fenômenos climáticos, junto com ações humanas, tira o sono das autoridades ambientais.

La Niña no Brasil

A La Niña, fenômeno climático que altera o clima global, deveria trazer um resfriamento que ajudaria a minimizar os incêndios. Contudo, a mudança ainda não foi observada nas suas projeções esperadas. Esse fenômeno é conhecido por causar uma maior intensidade de chuvas em algumas regiões enquanto promove a seca em outras, criando um cenário imprevisível.

Em geral, os impactos da La Niña no Brasil incluem:

  • Aumento de chuvas no Norte e Nordeste do país
  • Secas prolongadas no Sul e parte do Sudeste
  • Resfriamento das temperaturas médias

Como proteger o meio ambiente durante ondas de calor

Com a iminência de uma nova onda de calor que, segundo Agostinho, afetará o Brasil inteiro a partir desta quarta-feira, algumas medidas simples podem ajudar na proteção do meio ambiente e na mitigação dos incêndios:

  • Evite fazer queimadas, tanto em áreas rurais quanto em urbanas.
  • Monitore pontos críticos e locais com maior propensão ao fogo.
  • Organize brigadas comunitárias de prevenção e combate ao fogo.
  • Plante árvores e promova a revegetação de áreas desmatadas.
  • Diminua o uso de veículos e produtos que aumentem a emissão de gases poluentes.

As ações coletivas e a responsabilidade ambiental são essenciais para atravessar este período de maneira mais sustentável e segura.

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