Observatório Nacional emite alerta para anomalia magnética no Brasil

O Observatório Nacional (ON), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), emitiu uma nota na terça-feira (28) sobre o recente crescimento da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS). Segundo o ON, apesar do termo “anomalia” poder sugerir preocupação, o crescimento é normal.

A AMAS é caracterizada por uma intensidade mais fraca do campo geomagnético terrestre em comparação com outras regiões do planeta, criando uma depressão sobre a América do Sul e o sul do Oceano Atlântico.

Essa fraqueza permite que partículas solares se aproximem mais da Terra, afetando principalmente satélites.

Monitoramento da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS)

O ON destacou que agências espaciais como a Nasa e a ESA monitoram de perto essa irregularidade. Satélites são projetados para lidar com a AMAS, entrando em modo de segurança ao passar pela região para evitar danos.

A análise da AMAS é crucial para compreender os mecanismos do campo magnético terrestre e suas variações. O Brasil, por abranger essa área, tem uma posição privilegiada para desenvolver estudos em geomagnetismo.

O ON utiliza modernos observatórios para monitorar o campo magnético, incluindo o Observatório Tatuoca, em Belém, e o Observatório Vassouras, no interior do Rio de Janeiro. Além disso, diversas estações magnéticas, como a recentemente instalada em Macapá, estão espalhadas pelo país.

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