Nova tabela do Imposto de Renda 2024: Confira os valores.

Na última semana de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o reajuste da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF), isentando agora aqueles que recebem até dois salários mínimos.

A formalização dessa medida ocorreu com a publicação da Medida Provisória (MP) nº 1.206/2024 no Diário Oficial da União (DOU) na noite da última terça-feira (6). Entenda mais detalhes a seguir.

Veja o novo limite isenção no Imposto de Renda 2024

Antes do ajuste na tabela, os trabalhadores que recebiam dois salários mínimos estavam sujeitos a pagar o IR mensalmente neste ano, resultando em um valor de R$ 13,80. Isso acontecia porque a faixa de isenção considerava o valor de dois salários mínimos de 2023 (R$ 2.640), que equivalia a R$ 1.320.

Com o salário mínimo de 2024 aumentando para R$ 1.412, os ganhos de quem recebia dois salários mínimos ultrapassavam a faixa de isenção e eram tributados.

Veja como fica a tabela do IR em 2024

Com a publicação da MP 1206/2024, a tabela do IR  partir de 2024 fica da seguinte maneira:

Base de CálculoAlíquotaParcela a deduzir do IR
Até R$ 2.259,20ZeroZero
De R$ 2.259,21 até R$ 2.826,657,5%R$ 169,44
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,0515%R$ 381,44
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,6822,5%R$ 662,77
Acima de R$ 4.664,6827,5%R$ 896
Tabela IRPF 2024 alterada pela MP 1206-2024 publicada no DOU em 06/02/2024. (Fonte: Receita Federal)

Veja o impacto do novo reajuste do Imposto de Renda 2024

A nova tabela, em vigor desde a publicação da MP, resultou na isenção de imposto para 1,1 milhão de pessoas, de acordo com o Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). Atualmente, um total de 15,8 milhões de pessoas estão isentas do pagamento do IRPF.

“O aumento do desconto e do reajuste percentual aliviam a situação dos mais pobres. Por outro lado, a classe média assalariada, que historicamente vê seu imposto de renda aumentar pela insuficiência da correção, precisa que a tabela seja reajustada em níveis compatíveis com a inflação acumulada desde 1996”, afirmou o presidente do Sindifisco Nacional, Isac Falcão, ao Exame Invest.

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