Moradores de cidade brasileira estão assustados com imagens ‘apocalípticas’

Recentemente, um incêndio de grandes proporções atingiu a vegetação atrás da antiga Rodoferroviária no Distrito Federal. Um vídeo assustador capturado por uma motorista mostra uma imensa cortina de fumaça e uma parede de fogo ao fundo. A gravação, chamada de “apocalíptica” por alguns internautas, foi feita por uma mulher que dirigia sobre o viaduto Ayrton Senna.

As consequências foram sentidas em várias regiões do Distrito Federal, onde o fogo devastou imensas faixas de vegetação. A fumaça e a fuligem rapidamente tomaram o céu da capital, deixando dezenas de regiões administrativas com ar impuro. O incêndio, que começou nas imediações da Floresta Nacional de Brasília (Flona), espalhou-se pelo Parque Nacional de Brasília.

O impacto do incêndio no Parque Nacional de Brasília

O Parque Nacional de Brasília foi uma das áreas mais afetadas pelo incêndio. As chamas tiveram início nas proximidades do parque e rapidamente se espalharam pela reserva, provocando danos significativos à fauna e à flora.

Tomado por fumaça e névoa seca, o Distrito Federal experimentou níveis severos de poluição. De acordo com plataformas de monitoramento, a qualidade do ar chegou a patamares absolutamente insalubres. Essa situação foi qualificada como “péssima” e “perigosa”, afetando diretamente a saúde dos moradores.

O Exército, em colaboração com o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), começou a ajudar no combate às queimadas. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a área afetada dentro e fora do parque já chegou a 2 mil hectares. A Polícia Federal iniciou uma investigação para determinar a origem do incêndio, suspeitando de ação criminosa.

Suporte tecnológico no combate ao incêndio

O Projeto Sem-Fogo-DF é uma iniciativa que visa aplicar tecnologia para proteger o cerrado contra incêndios. Contando com o apoio da Universidade de Brasília (UnB), do CBMDF e da GigaCandanga, câmeras do projeto capturaram o momento em que o incêndio começou a se espalhar pela Flona e chegou ao Parque Nacional de Brasília.

Assista ao vídeo:

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