O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, enfatizou nesta quarta-feira que a fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um desafio persistente e, segundo ele, “nunca vai acabar”. Durante um evento com os aprovados no último concurso do INSS, Lupi destacou que a entrada constante de novos pedidos, cerca de 900 mil a 1 milhão por mês, torna inviável a completa eliminação da fila.
Lupi ressaltou a importância de conferir documentos e garantir justiça no processo, evidenciando a complexidade do sistema previdenciário e a necessidade de cuidado ao lidar com os pedidos. A meta estabelecida para 2024 é reduzir o tempo de espera para a aposentadoria para 30 dias, uma diminuição significativa em relação ao tempo médio atual de 49 dias.
Contrariando sua promessa anterior de eliminar totalmente a fila até o final de 2023, o ministro explicou que o alto volume mensal de novos pedidos impossibilita essa conquista completa. Ele mencionou uma queda no tempo de espera ao longo de 2023, chegando a 45 dias, comparado aos 80 a 100 dias registrados no início do ano anterior.
Lupi reconheceu a necessidade de avançar para além da redução do prazo de espera, indicando que o próximo passo será humanizar o atendimento do INSS. Essa abordagem busca não apenas agilizar o processo, mas também tornar a interação com o órgão mais empática e eficiente para os beneficiários. A declaração do ministro revela um compromisso contínuo em melhorar a qualidade e a agilidade dos serviços prestados pelo INSS, enfrentando os desafios inerentes à magnitude do sistema previdenciário brasileiro.