Mansão milionária de Pelé é alvo de ladrões por estar totalmente abandonada

A mansão de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, localizada na Praia de Pernambuco, em Guarujá (SP), encontra-se atualmente em estado de abandono, com evidentes sinais de deterioração e vandalismo.

O ícone do futebol mundial faleceu aos 82 anos em 2022, vítima de câncer no cólon. No entanto, o advogado de Edinho, filho de Pelé e responsável pela administração dos bens deixados pelo pai, contesta essas afirmações, diferindo das informações fornecidas por moradores locais ao g1.

A casa, que ocupa um quarteirão inteiro, foi uma das últimas residências de Pelé antes de se mudar para o Jardim Acapulco com sua esposa, Márcia Aoki. Apesar da mudança, Pelé continuou frequentando o imóvel.

Abandono e vandalismo

Fotos: Reprodução
Fotos: Reprodução

Moradores relataram que os funcionários da mansão foram demitidos após a morte do Rei, o que contribuiu para a aparência de abandono do local.

Criminosos aproveitaram a situação para invadir a propriedade, utilizando as árvores ao redor como acesso e furtando fios de cobre. Atualmente, a casa está sem eletricidade, apesar de ter tido um transformador de energia exclusivo.

Edinho, cujo nome completo é Edson Cholbi do Nascimento, é o inventariante responsável pela administração dos bens de Pelé. Augusto Miglioli, advogado de Edinho, afirmou que a desocupação do imóvel e a demissão dos funcionários ocorreram enquanto Pelé ainda estava vivo. Miglioli destacou que esses eventos não foram consequência da morte de Pelé.

“A ação dos vândalos ocorre em um momento de reestruturação e diz respeito à ausência de segurança naquele local. No mais, todos esses pontos estão sendo cuidados pelo Espólio [conjunto de bens]”, explicou o advogado.

Viúva de Pelé

A viúva de Pelé, Márcia Aoki, renunciou à função de inventariante, papel que foi assumido por Edinho. O advogado afirmou que a mansão possui problemas estruturais que estão sendo solucionados.

O processo de inventário dos bens de Pelé está sob segredo de Justiça. Segundo o desembargador Miguel Brandi, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a medida foi tomada devido à notoriedade internacional do ex-jogador.

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