Mansão de US$ 10 milhões onde Diddy gravou videoclipe é destruída por invasores

Uma antiga mansão de luxo em Hollywood Hills, que já serviu como cenário para o videoclipe de 2007 de Sean ‘Diddy’ Combs, agora está abandonada e tem se tornado ponto de preocupação para os moradores da região.

A propriedade, localizada no endereço 7571 Mulholland Drive, foi deixada às ruínas após mais de uma década de abandono, pertencendo atualmente a John Powers Middleton, filho do proprietário do Philadelphia Phillies, John S. Middleton.

Com vistas panorâmicas e uma imponente escadaria em espiral, a mansão que já abrigou celebridades como Mary J. Blige e outros empresários de alto escalão agora é ocupada por invasores e pichadores.

O vídeo de Diddy para a música Last Night (com participação de Keyshia Cole) destacou essas características, mas atualmente grafites tomam conta da casa, incluindo a frase “Diddy esteve aqui” pintada no telhado.

Preocupação crescente entre os vizinhos

Os moradores próximos têm se mostrado cada vez mais incomodados com o estado da mansão. Invasões frequentes, pichações e até relatos de violência são motivos de queixas.

Recentemente, um grupo de invasores teria atacado um vizinho com vergalhões de aço e uma garrafa de cerveja, o que levou a vários chamados ao 911.

“Quanto mais o local permanece assim, mais perigoso fica para o bairro”, afirmou um morador ao canal de notícias local. Para ele, a solução seria a instalação de seguranças particulares no local.

Polêmica envolvendo Diddy

O rapper Sean Combs, conhecido como Diddy, Puff Daddy ou P. Diddy, foi detido na segunda-feira (16), sob acusações de organizar festas sexuais forçadas em hotéis de luxo nos Estados Unidos.

A denúncia, que conta com 14 páginas, descreve as festas promovidas por Diddy como “freak-offs”, um termo informal utilizado pelas autoridades para identificar eventos peculiares em que participantes exibem habilidades excêntricas. Pelo menos oito vítimas apresentaram queixa formal contra o rapper, alegando a realização de orgias coercitivas.

O documento também sugere a possível ligação de Diddy com tráfico humano. As alegações indicam que o rapper e sua equipe organizavam essas festas, transportando profissionais do sexo entre estados e até fronteiras internacionais.

De acordo com a acusação, as vítimas teriam sido drogadas para manter uma postura submissa durante os eventos.

As investigações apontam que os quartos de hotel utilizados nas festas continham uma grande quantidade de lubrificantes e óleo de bebê, e que Diddy teria gravado as orgias como forma de chantagem contra os profissionais do sexo.

O documento legal caracteriza a situação como uma “empresa do crime”, com funcionários da Combs Enterprise envolvidos na logística das festas. Estes empregados seriam responsáveis por organizar os encontros, frequentemente aliciando profissionais do sexo sob a falsa promessa de um relacionamento romântico com Diddy.

As autoridades sustentam que esses eventos frequentemente resultavam em violência, embora a defesa do rapper tenha contestado essa alegação.

As residências de Diddy foram alvo de buscas em março pelas autoridades, que apreenderam dispositivos eletrônicos durante a operação. Várias pessoas que apresentaram denúncias contra o rapper foram interrogadas no âmbito da investigação.

Diddy permanecerá sob custódia até o seu julgamento. Tentativas de seus advogados para apelar da detenção e apresentar uma fiança foram negadas por um juiz, que alegou risco de obstrução da investigação.

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