Fim do mundo confirmado? Estamos no meio de uma extinção em massa
Em cerca de 4,5 bilhões de anos de existência, o planeta Terra passou por pelo menos cinco grandes extinções em massa — e é bem provável que estejamos no sexto fenômeno do tipo justamente no período em que vivemos. Esses momentos são caracterizados por um aumento na taxa de seres vivos que deixam de existir.
Para ter uma ideia, cerca de 98% dos organismos que habitaram o globo já não estão mais aqui. Cientistas estimam que a média “normal” de extinção é de 0,1 a 1 espécie por 10 mil espécies a cada 100 anos. Porém, em pelo menos cinco ou seis episódios ao longo das eras, esta taxa acelerou significativamente.
Extinções em massa mais impactantes
O primeiro grande evento ocorreu há cerca de 440 milhões de anos, durante o período Ordoviciano-Siluriano. Nessa era, o planeta vivia um momento de progresso com muitas espécies marinhas e as primeiras plantas terrestres.
Entre as causas para esta extinção, os cientistas apontam a movimentação dos continentes em direção ao pólo sul, queda nas temperaturas, a formação de glaciares, e a redução do nível dos mares.
Cerca de 75 milhões de anos depois, a Terra viveu mais uma hecatombe, apagando do mapa entre 70 e 80% das espécies durante o Devoniano. O mundo era povoado por muitos peixes primitivos e os primeiros vertebrados terrestres.
Não há um consenso sobre as causas desta extinção, mas as evidências apontam para várias alterações ambientais: mudanças intercaladas na temperatura, elevação e baixa dos níveis oceânicos.
O impacto devastador do Permiano
O pior evento de extinção da história aconteceu há aproximadamente 250 milhões de anos, no período Permiano. Estima-se que mais de 95% dos seres vivos foram extintos, um episódio conhecido como “A Grande Morte”.
Os cientistas acreditam em um conjunto de fatores, incluindo movimentação dos continentes, erupções vulcânicas, aquecimento do clima e aumento da acidez dos oceanos.
- Ordoviciano-Siluriano: 440 milhões de anos atrás
- Devoniano: 370-360 milhões de anos atrás
- Permiano: 250 milhões de anos atrás
- Triássico: 200 milhões de anos atrás
- Cretáceo: 65 milhões de anos atrás
- ‘Antropoceno’: atualmente
