Ex-funcionários de Gal Costa revelam supostos momentos abusivos da ex-chefe

O mundo da música brasileira foi sacudido não só pela triste notícia da morte de Gal Costa em 2022, mas também pelas controvérsias que emergiram após o seu falecimento. Recentemente, um novo capítulo dessa história foi revelado e abordado em detalhes em episódio do “Domingo Espetacular”, da TV Record. Dois ex-funcionários, Luciana de Souza Santos e seu marido, Ed Wilson, abriram processos contra a viúva de Gal, Wilma Petrillo, alegando falta de pagamento e más condições de trabalho durante o período em que foram empregados pela artista.

Luciana iniciou seu serviço na residência de Gal Costa em 2017, assumindo diversas responsabilidades, como limpeza, cuidado com pets e supervisão de crianças. Porém, segundo ela, as promessas de um salário justo e de condições dignas de trabalho nunca foram totalmente cumpridas. Os atrasos salariais supostamente eram uma constante, e a ex-funcionária relata enormes dificuldades para receber o que era devido.

Quais são as reivindicações dos ex-funcionários de Gal Costa?

Entre as principais queixas de Luciana e Ed, estão a ausência de férias remuneradas e de compensações por horas extras trabalhadas. Luciana afirma que o salário combinado era parcialmente pago “por fora”, e que frequentemente deixou de receber por longos períodos. Adicionalmente, as condições de trabalho eram severas, incluindo jornadas estendidas sem alimentação adequada, algo que a ex-funcionária descreve como humilhante.

O caso também revela as dificuldades que teriam sido enfrentadas por Ed, que começou realizando tarefas ocasionais e acabou por assumir um papel mais constante na equipe de manutenção da casa. Ele descreve que utilizava seu próprio veículo para o trabalho, sem receber o reembolso prometido para combustível, o que em certos momentos os teria levado a dormir na rua por falta de recursos para voltar para casa.

Procedimentos legais em andamento

O advogado do casal já obteve vitória em uma instância anterior contra o espólio de Gal Costa, e agora busca justiça em dois novos processos. A soma das ações ultrapassa a marca de um milhão de reais, evidenciando a gravidade das reivindicações. A falta de resposta da representação de Wilma Petrillo até o momento apenas adiciona mais incerteza ao desfecho deste capítulo na história dos trabalhadores domésticos envolvidos.

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