ChatGPT vai cobrar R$ 11 mil por mês por estar em risco de falência
No início deste mês, a OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, ultrapassou a marca de 1 milhão de assinantes. Entre os benefícios dessa assinatura estão o acesso aos modelos mais avançados da empresa, como o GPT-4, e prioridades de uso em horários de pico. No entanto, nem tudo são flores no caminho da OpenAI.
Embora a conquista de 1 milhão de assinantes seja significativa, a OpenAI está passando por sérios problemas financeiros. A startup, que é pioneira no segmento de IA generativa, corre o risco de declarar falência em breve. Vamos entender melhor o que está acontecendo.
OpenAI e seus problemas financeiros
Atualmente, a OpenAI gasta aproximadamente US$ 7 bilhões para treinar seus modelos de inteligência artificial e mais US$ 1,5 bilhão com pessoal. No entanto, a receita da empresa, que gira em torno de US$ 3,5 bilhões, não é suficiente para cobrir todos os gastos necessários para a manutenção de seus serviços.
De acordo com uma reportagem do portal The Information, se nada mudar, a startup pode declarar falência já no próximo ano. Para tentar reverter essa situação, a OpenAI está estudando várias estratégias para aumentar sua arrecadação e uma delas é bastante polêmica.
Como a OpenAI vai aumentar a arrecadação?
Uma das medidas consideradas pela OpenAI é elevar o preço de suas assinaturas mensais em até 9.900%. Isso mesmo, o plano mais caro pode chegar a custar US$ 2.000, o que equivale a quase R$ 11 mil. Essa decisão tem gerado bastante discussão entre os usuários e especialistas do setor.
Outra alternativa mencionada é realizar uma nova rodada de investimentos. Se essa rodada for bem-sucedida, pode mudar a situação financeira atual da empresa, mas não resolverá todos os problemas de faturamento. Caso essa rodada saia como planejado, o valor de mercado da OpenAI pode saltar de US$ 80 bilhões para US$ 100 bilhões.
