Canibais de Garanhuns são as novas parceiras de cela de Deolane Bezerra

Na última semana, a influenciadora Deolane Bezerra foi transferida para a Colônia Penal Feminina de Buíque, situada a 284 quilômetros do Recife, após a revogação de sua prisão domiciliar. A decisão chocou seus seguidores e gerou muita discussão nas redes sociais, especialmente devido às condições do novo local de encarceramento.

Entre as companheiras de cela de Deolane estão Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, mais conhecidas como as canibais de Garanhuns. Este caso tornou-se notório pelo ritual macabro em que as mulheres consumiam carne humana com o objetivo de “purificação do mundo”. Elas faziam parte de uma seita chamada Cartel, junto com Jorge Beltrão Negromonte de Oliveira.

Deolane, que havia sido beneficiada pelo artigo 318A do Código de Processo Penal, conseguiu liberdade temporária, mas sua prisão domiciliar foi revogada após descumprir medidas cautelares. Entre as violações, esteve um pronunciamento público onde alegou ser inocente e criticou o delegado do caso, acusando-o de abuso de autoridade.

O que levou à prisão das canibais de Garanhuns?

O trio de Garanhuns causou a morte de Jéssica Camila da Silva Pereira, Giselly Helena da Silva e Alexandra da Silva Falcão. As vítimas tiveram suas carnes utilizadas na fabricação de salgados, que eram vendidos à população de Garanhuns. A estratégia macabra incluía a comercialização de coxinhas e empadas recheadas com carne humana. Alguns moradores chegaram a consumir esses alimentos, sem saber da origem dos ingredientes.

Como está a situação atual da Colônia Penal de Buíque?

A penitenciária de Buíque enfrenta uma superlotação preocupante. Projetada para abrigar 107 mulheres, atualmente conta com 264 detentas, quase duas vezes e meia sua capacidade original. Essa situação agrava a condição já precária do sistema prisional e levanta questões sobre o tratamento e a recuperação das encarceradas.

Deolane teve sua prisão domiciliar revogada por duas violaçãoes específicas: primeiro, fez um pronunciamento em público logo após deixar o presídio, e segundo, sua equipe divulgou uma foto dela amordaçada nas redes sociais. Ambas as ações foram vistas como desobediência às condições de sua liberdade provisória, conforme estipulado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.

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