Adeus DEFINITIVO! Anatel vai aniquilar celulares com 2G e 3G

Em uma tentativa de modernizar a rede tecnológica brasileira, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está promovendo mudanças significativas. Recentemente, a agência lançou uma consulta pública, discutindo a possibilidade de atualizar os requisitos técnicos para a homologação de novos dispositivos móveis no Brasil. O foco está em evitar a venda de aparelhos que suportam apenas as tecnologias 2G e 3G, promovendo assim a adoção das redes mais recentes, 4G e 5G.

O objetivo desta medida é direcionar o mercado brasileiro para tecnologias mais eficientes e que ofereçam melhor desempenho. Essa estratégia não apenas otimiza o uso do espectro, mas também reflete uma tendência global de descontinuação de redes mais antigas, cuja manutenção é cada vez mais onerosa e menos sustentável.

A proposta, que teve origem em uma demanda do Conexis em setembro de 2023, aponta que dispositivos restritos às redes 2G e 3G utilizam de forma menos eficiente o espectro disponível. Além disso, manter essas tecnologias ativas implica em altos custos, o que não se alinha às necessidades das aplicações modernas, que demandam maior velocidade e estabilidade de conexão.

Impacto dessa transição

Embora a transição possa trazer vantagens em termos de eficiência e performance, ela também apresenta desafios. Vários setores da economia ainda dependem das antigas tecnologias. Por exemplo, muitas maquininhas de pagamento ainda operam em 3G, e entidades como a concessionária de energia CPFL relatam que muitos de seus dispositivos só serão atualizados para tecnologias mais novas em 2028.

Operadoras como TIM e Vivo veem a medida como estratégica para o futuro de seus negócios, facilitando a introdução do futuro 6G. Por outro lado, a Claro e a Oi expressam preocupações com a necessidade de manter a funcionalidade das redes antigas enquanto ainda são necessárias para certos serviços, como o serviço telefônico fixo comutado (STFC) utilizado pela Oi.

A consulta pública, que ficará aberta por 70 dias, é uma oportunidade para que todos os setores implicados possam contribuir e debater sobre o possível impacto da atualização dos requisitos técnicos para a homologação de dispositivos móveis. Caso aprovada, esta medida poderá acelerar significativamente a transição do Brasil para uma infraestrutura de telecomunicações mais moderna e eficiente.

Após o período de consulta pública, a Anatel revisitará as contribuições para tomar uma decisão final

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