Antonia Fontenelle implorou por ajuda antes de ser presa por calúnia, injúria e difamação

Em uma série de áudios revelados pela coluna da jornalista Fabia Oliveira no portal Metrópoles, a influenciadora digital Antonia Fontenelle falou sobre suas dificuldades financeiras, solicitou ajuda e comentou problemas enfrentados durante sua campanha eleitoral de 2022, quando concorreu ao cargo de deputada federal pelo partido Republicano.

Os áudios foram direcionados ao Bispo Luiz Carlos Gomes, suplente de deputado federal. Fontenelle inicia agradecendo a ativação do ‘modo temporário’ de mensagens em um aplicativo de comunicação.

Em seguida, menciona estar sendo cobrada por uma editora devido à produção de 60 mil livros utilizados em sua campanha, voltados para a educação financeira de crianças e jovens — ideia sugerida pela própria influenciadora.

“A minha paciência, a minha compreensão com o Júlio, ela acabou já tem um tempo, só que hoje acabou de vez. Eu não sei o que ele está arrumando, não sei o que ele está fazendo. Eu sei que eu me comprometi com as pessoas, uma editora confiou na minha palavra. E veio num momento providencial, no meio de uma crise que me colocaram. A editora me salvou, entendeu? Temos compromisso. Esse cara não tem palavra, todo dia é uma história e eu não tô aqui pra me prejudicar com pessoas que jogam no meu time. Então, eu estou lhe pedindo ajuda, que isso se resolva pra ontem”, falou a viúva de Marcos Paulo.

Fontenelle também expressou insatisfação com a conduta de integrantes de sua equipe durante a campanha e afirmou que não toleraria mais situações similares.

“Então assim, se é o Júlio, se é o Cláudio Castro, se é o Papa, não me interessa, presidente. Eu preciso de solução pra ontem, porque senão eu, pessoalmente, vou bater na porta de cada um. Eu não sou aquela mulher de meio termo, não aprendi. Eu deito pra pessoa passar por cima, mas quando eu levanto, eu levanto igual um demônio. O senhor me perdoa, porque o senhor é pastor, mas essa sou eu, infelizmente. Me ajude”, implorou a influenciadora.

Além disso, ela reclamou do valor recebido para a campanha e, em tom de apelo, enfatizou que não aceitava a possibilidade de uma derrota nas urnas.

“Ontem, a mulher da livraria meteu uma pressão danada, eu dormi muito mal. E com razão que a mulher está fazendo isso, porque ela também está sendo pressionada pelas outras pessoas. O fato é que esse dinheiro desses livros não pode sair, em hipótese alguma, do dinheiro que vem pra mim de campanha. Porque senão eu fico zerada pra fazer uma campanha. Fiz reunião com o pessoal que vai impulsionar minhas redes e fazer um afunilamento direcionado para os meus possíveis eleitores, e só aí foi 180 mil reais”, finalizou.

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