Redes elétrica e de satélites vão ser afetadas por fenômeno

Na última segunda-feira, 12 de agosto, a Terra foi atingida por uma severa tempestade solar, conforme anunciado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). O fenômeno provoca auroras boreais visíveis em regiões mais ao sul do que o habitual. A tempestade foi classificada como de nível quatro em uma escala de cinco, a partir das 12h de Brasília.

Essas alterações geomagnéticas persistem por diversas horas, mas não se espera que aumentem de intensidade, conforme comunicado emitido pela agência americana. O NOAA explica que a severidade da tempestade pode fazer com que auroras sejam vistas até em estados do sul dos EUA, como Alabama e norte da Califórnia.

O que causa uma tempestade solar severa

A atual tempestade solar tem origem em ejeções de massa coronal (CME), fenômeno que envolve explosões de partículas do Sol que, ao chegarem à Terra, perturbam seu campo magnético. Esse tipo de evento se torna mais frequente nos períodos em que o Sol está próximo ao seu pico de atividade em seu ciclo de 11 anos.

Embora as auroras proporcionem um espetáculo visual impressionante, as tempestades solares podem desencadear uma série de problemas indesejados. Entre os principais efeitos, destacam-se:

  • Alterações nas comunicações de alta frequência, afetando sistemas de rádio e navegação.
  • Perturbações em satélites, que podem comprometer dados e serviços dependentes de tecnologia espacial.
  • Sobrecarregas na rede elétrica, podendo causar apagões e danos a transformadores.

Os operadores de infraestruturas sensíveis foram alertados para a implementação de medidas que reduzissem esses impactos, conforme orientações da NOAA.

Eventos de tempestades geomagnéticas severas, como a ocorrida nesta segunda-feira (12), têm se tornado mais comuns devido ao ciclo de atividade solar. Em maio de 2024, o planeta enfrentou uma das tempestades geomagnéticas mais fortes dos últimos 20 anos, gerando auroras em latitudes inusitadamente baixas, como nos Estados Unidos, Europa e Austrália.

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