Urgente: você precisa saber como será a cobrança da ‘taxa das blusinhas’

Desde de 1º de agosto, entrou em vigor uma nova taxa sobre compras internacionais de até US$ 50 (R$ 280) realizadas em sites como Shein, AliExpress e Shopee. Conhecida popularmente como “taxa das blusinhas”, a medida adiciona um imposto de 20% sobre esses itens, aumentando os custos para os consumidores brasileiros.

Entenda as ‘taxa das blusinhas’

A medida também afeta compras de valor mais alto. Para produtos que custam entre US$ 50,01 (R$ 280) e US$ 3 mil (R$ 16.830), a taxação chega a 60%, com uma dedução fixa de US$ 20 (R$ 112) no valor total.

Por exemplo, uma compra de US$ 50 (R$ 280) resultará em um valor final de US$ 60 (R$ 336) após a aplicação da taxa. Já em uma compra de US$ 200 (R$ 1.122), o imposto adicional será de US$ 100 (R$ 561), elevando o custo total para US$ 300 (R$ 1.683).

A decisão de acabar com a isenção de impostos para produtos de até US$ 50 foi debatida pelo governo desde o início do mandato de Lula e, apesar das críticas, foi implementada em maio de 2023. A medida visa proteger a indústria nacional, que enfrenta concorrência desleal de empresas chinesas, e aumentar a arrecadação do governo.

De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, essa mudança não cria um novo imposto, mas corrige uma brecha que permitia a algumas empresas e consumidores escaparem da taxação.

Originalmente, a isenção se aplicava apenas a remessas entre pessoas físicas, mas algumas empresas chinesas manipulavam essa regra para evitar impostos. A nova regulamentação busca reduzir essas fraudes e equilibrar o mercado, protegendo as empresas nacionais e evitando o aumento do desemprego.

Apesar das críticas dos consumidores, que já lidam com uma alta carga tributária, a medida reflete uma tendência global de conter a concorrência comercial da China.

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